A moda continua. Tantos nomes já o fizeram e, cada vez mais, a venda de catálogo musical é a grande vedete para faturar mais com os trabalhos, seja de hoje ou clássicos. Desta vez, a BMG foi a bola da vez dos compradores, anunciando nesta quarta-feira (07) através de seu site oficial que comprou os direitos do catálogo de um grande nome do Rock internacional, sobretudo nos anos 1970: Peter Frampton.
Segundo o comunicado, o acordo inclui todos os direitos editoriais e de gravação de Frampton, incluindo toda a sua carreira musical, do inicio de tudo junto da The Herd até o supergrupo Humble Pie, trazendo na mala seus grandes clássicos como “Show Me The Way”, “Baby, I Love Your Way”, “Do You Feel Like We Do”, “I’m In You”, “I Can’t Stand It No More” e outros.
“Estou muito satisfeito por me juntar à família BMG. Como uma empresa que prioriza o artista, confio que a BMG cuidará do meu legado e que minhas músicas estão em boas mãos”, disse o cantor, que recentemente divulgou que problemas de saúde causados por uma doença rara estão cobrando-lhe o preço em tocar e se apresentar.
O presidente de Repertório e Marketing da BMG em Los Angeles e Nova York, Thomas Scherer, não escondeu a alegria de ter no cast da gravadora um nome de tanto peso como Frampton: “Estamos orgulhosos de um artista lendário de seu calibre confiar a BMG como guardiã de suas obras mais preciosas. Um catálogo musical reverenciado dessa magnitude, homenageado por inúmeros artistas, continuará a viver por gerações”.
Peter acumulou uma gama de artistas lendários como parceiros de trabalho que é de esbugalhar os olhos com respeito: George Harrison, B.B. King, Buddy Guy, Carly Simon, Harry Nilsson, Donovan, Jerry Lee Lewis, Ringo Starr, Diana Ross, Herb Alpert, Dionne Warwick, Steve Miller, Mike McCready & Matt Cameron (Pearl Jam), entre muitos outros.
O guitarrista é mais um exemplo de vendedor de catálogo que se coloca na fila de gente como David Bowie, Sting e o The Police, Bruce Springsteen (o mais caro, com R$ 500 milhões), John Legend e outros.
