Quase ninguém (97%) consegue diferenciar uma música feita por IA de uma criação humana. Este é o resultado alarmante de uma pesquisa global da Deezer e Ipsos. O estudo ouviu 9 mil pessoas em oito países, incluindo o Brasil, e acendeu um alerta sobre a nova realidade sonora.
A linha entre o artista real e o algoritmo ficou perigosamente tênue. Mais da metade dos entrevistados (52%) admitiu se sentir desconfortável com essa confusão. Afinal, como saber se a emoção na canção é real ou programada? Por isso, a transparência virou uma exigência clara. Uma maioria esmagadora (80%) defende que as faixas sintéticas sejam obrigatoriamente identificadas. O público quer, no mínimo, ter o poder de escolha.
O avanço da IA na música também gera insegurança econômica. Cerca de 70% temem que a tecnologia ameace o sustento de compositores e artistas. Além disso, 65% consideram antiético treinar robôs usando obras protegidas por direitos autorais. Diante desse cenário, a Deezer tomou uma posição firme. A plataforma é a única no mercado que atualmente rotula faixas 100% artificiais e também impede que esse conteúdo invada playlists editoriais e recomendações humanas.
O dado mais curioso revela a escala do desafio: você sabia que a Deezer recebe mais de 50 mil novas músicas geradas por IA na música todos os dias?
O futuro algorítmico não está batendo à porta; ele já invadiu a festa.




