ABBA Mamma Mia + Geminis Bee Gees levam plateia a uma viagem pelos anos 1970 em Blumenau

Brilhantina, roupa colorida, flores estampadas, calça de brim, pantalona boca-de-sino, cabeleira black power com o pente pendurado, sapato plataforma, óculos escuros, jeitão de John Travolta em plenos embalos de sábado a noite, garotas suspirando a voz do cantor que roda no Sansui-Garrard-Gradiente, noite iluminada por um cintilante globo de vidro… ahhhh, os anos 1970! Longe da convulsão mundial, a era do hedonismo misturada pelo embalo marcado da discotheque pura.

Antes ainda de as luzes se acenderem, o comunicador da União 96.5 Blumenau, André Bonomini, dizia aos colegas com clareza: “vamos tirar o sono de Heinz Geyer“. E para quem não o conhece, é o maestro compositor da ópera Anita Garibaldi e incentivador da musica clássica na capital da cerveja que dá nome ao grande auditório no histórico Teatro Carlos Gomes, este transformado na mais cintilante pista de dança setentista, numa autêntica volta no tempo ao som de duas legendas seminais das pistas do passado: dois casais e três irmãos, nomes pesados, saudosos, sinônimo de festa.

A produção afiada de Eduardo Holmes/Ponto Uno foi responsável por trazer a “pista” do TCG os covers mais fantásticos destas duas legendas para uma noite de volta no tempo: ABBA Mamma Mia e Geminis Bee Gees, já em turnê conjunta há algum tempo, montaram a discoteca no teatro, com um repertório responsável por levar uma plateia em êxtase a vários extremos do passado. Alguns suspiravam o amor, outros batiam ombros com o embalo, e muitos eram levados as lágrimas no misto de saudade e alegria plena.

Teve quem levou até camisas personalizadas para curtir o momento, a experiência que não mais se terá com o original de cada um, mas com a precisão dos covers foi possível fazer e muito afiadamente. Primeiro, o revival da obra dos irmãos ingleses da Ilha de Man: Barry, Robin e Maurice Gibb, entre clássicos oitentistas e o puro embalo noturno dos anos 1970. Após, a personificação magistral de Agnetha, Benny, Bjorn e Anni-Frid, suecos que revolucionaram o pop com romance e energia entre 1972 e 1982, e que recentemente voltaram a evidência com o disco “Voyage“, provocando uma segunda onda saudosa em fãs do mundo todo.

Impossível descrever sensações de todos que por lá passaram, deixaram seu alô, reviveram lembranças deliciosas ou apresentaram aos mais jovens o que era mesmo “top” naqueles doces e idílicos anos 1970. Há quem já espere uma próxima vez, de um, de outro ou quem sabe dos dois juntos, para recordar e viver entre as luzes, fragrâncias e embalos de noites há muito passadas, aqui há tanto vividas.

Abaixo, você sente um pouco do clima do que foi a noite no TCG. Realmente, “tiramos o sono de Heinz Geyer”, o auditório virou discoteca e a noite foi gigante para a 96.5, para os grupos e para o povo. É disco, baby!

AGRADECIMENTOS: ACN Química, Engetelhas, GNT Engenharia e Teatro Carlos Gomes

FOTOS: André Bonomini / Cássia Koehler

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