Estudo busca entender se as músicas podem substituir remédios em tratamentos médicos

Melodias que curam. O MD Anderson Cancer Center, no Texas (EUA) está conduzindo uma pesquisa inovadora para descobrir se a música pode literalmente curar o corpo. O estudo usa tecnologia avançada de mapeamento de ondas cerebrais para medir como apresentações musicais ao vivo afetam diferentes regiões do cérebro de pacientes.

Liderado pela pianista concertista Dra. Mei Rui, o programa investiga o potencial terapêutico da música. “Porque agora temos muitos dados mostrando que a música definitivamente tem um impacto profundo. Não apenas na dor, na ansiedade, mas também nas necessidades farmacêuticas. Portanto, sem efeitos colaterais”, afirmou a pesquisadora.

Durante as apresentações, músicos profissionais tocam enquanto participantes usam fones de ouvido especiais para registrar a atividade elétrica do cérebro em tempo real. O objetivo é ajudar médicos a prescrever tipos específicos de música para estimular certas regiões do cérebro, potencialmente reduzindo ou substituindo narcóticos e opioides em pacientes cirúrgicos.

Este estudo é mais um dos que estão em andamento atualmente para que a medicina tente entender como a música se conecta diretamente com nosso cérebro e qual seu real poder de mudança sobre o corpo humano.

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