Paul McCartney diz que processar os Beatles era a “única maneira” de salvar suas músicas

O ex-Beatle Paul McCartney deu uma declaração inédita a respeito do processo que abriu após o término da banda. Em uma super entrevista à revista GQ, o músico de 78 anos afirmou que sabia “que se conseguisse salvar as canções, estaria guardando também para os ex-colegas de banda”.

Ele acrescentou ainda que elaborou o que ele descreveu como “um dos maiores equívocos” da divisão dos Beatles, dizendo que ele não tinha outra opção a não ser processar a banda para proteger sua música.

Oficialmente, McCartney anunciou que estava fora da banda em abril de 1970 e naquele mesmo ano, entrou com uma ação judicial que pedia a dissolução formal do grupo. Depois de anos de outras batalhas legais, ele finalmente conquistou os direitos das músicas da banda pela EMI e pelo editor de música Allen Klein, com quem McCartney não tinha grande simpatia. Klein foi o empresário que assumiu os negócios dos Beatles em 1969, após a morte de Brian Epstein.

“Como eu tive que fazer isso, acho que fui o cara que definitivamente acabou com os Beatles. O bastardo que processou seus companheiros”, disse ele à publicação.

Ele também revelou que, se não tivesse tomado tal ação, os Beatles teriam perdido os direitos de suas músicas. “Se eu não tivesse feito isso, tudo teria pertencido a Allen Klein. A única maneira que me foi dada para nos livrar disso foi fazer o que fiz. Eu disse: ‘Bem, vou processar Allen Klein’, e me disseram que não podia, porque ele não fazia parte disso. Eu precisava processar os Beatles”, afirmou.

A entrevista ainda trata sobre outras histórias da trajetória do ex-beatle, que aparece em fotografias incríveis de autoria de sua filha primogênita, Mary McCartney. Vale a pena conferir no site da GQ Magazine.

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