Pesquisa: Relatório reforça a importância da criatividade humana para criação de música e detalha “limites” para a IA

A Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI) disponibilizou na última segunda-feira (27) o resultado de uma nova pesquisa feita com 43 mil pessoas em 26 países sobre a chegada da inteligência artificial (IA) ao mercado da música.

O relatório “Engaging With Music” da IFPI diz que 89% dos consumidores de música pesquisados estão cientes de que a IA já atua no cenário musical. Muitos desses fãs de música estão usando a nova tecnologia ou estão interessados em suas capacidades, embora 79% ainda sintam que a criatividade humana continua sendo essencial para a criação musical.

Os pesquisadores também descobriram que 76% dos consumidores “sentem que a música ou os vocais de um artista não devem ser usados ou ingeridos pela IA sem permissão” e 74% deles “concordam que a IA não deve ser usada para clonar ou se passar por artistas sem autorização”.

A indústria da música também insiste que essa permissão prévia deve ser buscada, embora muitas empresas de tecnologia argumentem que não precisam de consentimento apenas para treinar modelos de IA com músicas existentes. Na pesquisa 73% dos consumidores disseram que um sistema de IA deve listar claramente qualquer música que tenha sido utilizada para seu treinamento.

Ainda de acordo com o relatório, a comunidade musical está praticamente alinhada sobre as obrigações de direitos autorais e transparência das empresas de IA e, agora, os resultados da pesquisa mostram que o público também quer que a nova tecnologia se encaixe dentro de “um certo limite”.

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