Depois de tanta briga e desacordo, uma “luz no fim do túnel”. Morrissey assinou um novo contrato com a Sire Records, colocando fim a um dos capítulos mais longos e frustrantes de sua carreira recente. O cantor publicou uma imagem da gravadora em seu site oficial, neste fim de semana, e a informação foi confirmada pela Rolling Stone. Esse acordo não marca exatamente um “retorno”, mas a superação de um impasse: durante anos, o cantor manteve discos prontos que simplesmente não chegaram ao público por falta de respaldo institucional das gravadoras com as quais se envolveu.
Ao longo da última década, Morrissey seguiu produtivo, gravando constantemente mesmo após rompimentos com selos importantes. Em 2020, a BMG encerrou oficialmente o contrato com o artista, e o cantor atribuiu a separação a mudanças internas na empresa que teriam cancelado lançamentos já aprovados. Depois disso, a Capitol Records chegou a preparar um álbum completo, que acabou engavetado antes de ver a luz do dia.
Nesse período, Morrissey concluiu dois álbuns completos. O primeiro, “Bonfire of Teenagers“, conta com participações de peso, como Iggy Pop, Miley Cyrus, Chad Smith e Flea (Red Hot Chili Peppers). O disco está finalizado há anos e sempre foi descrito pelo próprio artista como pronto para lançamento. O segundo, “You’re Right, It’s Time“, também já está concluído, embora poucos detalhes sobre seu som tenham sido revelados.
O novo acordo com a Sire, responsável por nomes como The Cure e Depeche Mode, reacende a expectativa de que ambos finalmente saiam da gaveta em 2026. Agora, tudo depende de outra coisa: o temperamento do cantor, que já não é bom de cumprir datas de shows e tanto brigou no passado com gravadoras que o período produtivo recente ficou na gaveta.
Será mesmo que sai? Aguardemos…




