Série documental desvenda a história e vida de Nara Leão no mês de seus 80 anos

Ela era chamada de “musa da MPB” e não é pra menos. “Fiozinho” de voz agradável e livre, atitudes fortes e uma carreira brilhante interrompida de forma muito breve, mas cheia de momentos. Nara Leão foi basilar para a Bossa Nova, sacudiu a música nacional com o show-manifesto Opinião, revelou Chico Buarque e brilhou, com ele, entoando a mítica “A Banda”, arrebatando festivais e grandes shows.

Fora a odisseia musical, Nara Leão desafiou convenções, encarou a ditadura militar olho-no-olho e colocou a mulher diante do microfone para cantar. Uma vida toda intensa merecia uma revisão histórica e, justo no mês que completaria 80 anos, ela vira uma série documental criada pela Globoplay para celebrar sua obra, tão bruscamente interrompida aos 47 anos, em 1989: “O Canto Livre de Nara Leão” estreou na plataforma na última sexta-feira (7) e está dando o que falar.

Com direção de Renato Terra (não confundir com o cantor de “Bem-Te-Vi”) e produzida pelo Conversa.doc, o projeto conversa com pessoas que conviveram com a artista e apresenta uma extensa pesquisa em imagens, fotos e arquivos, muitos deles inéditos. A série é dividida em cinco episódios e e conta com depoimentos de gente pesada da musica, como Chico Buarque, Roberto Menescal, Maria Bethânia, Edu Lobo, e por ai afora, além de uma fala intimista do ex-marido Cacá Diegues e da filha dele com Nara, Isabel Diegues.

Quem tem, dá um pulo na Globoplay e mergulhe na história. A musa merece a exaltação de sempre, ainda mais se for no dia 19, quando ela completaria, com louvor e som, seus 80 anos!

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