União indica: “Mistify” documentário para conhecer os tormentos de Michael Hutchence

Se a década de 90 ficou conhecida pela explosão do grunge, britpop e o fim da Guerra Fria, infelizmente também foi marcada pela morte de ícones da música mundial. Entre os nomes desta lista está o de Michael Hutchence, líder da banda INXS.

Recentemente um documentário que conta a trajetória da vida do cantor entrou para o catálogo da Netflix. “Mistify” estrelou com elogios de críticas em 2019, quando foi lançado nos principais festivais do cinema mundial. Richard Lowenstein, diretor do filme, também foi diretor de vários dos videoclipes do INXS e era amigo pessoal de Hutchence.

O filme examina a história do ícone da música australiana e os eventos que levaram à sua morte prematura em novembro de 1997, aos 37 anos. Além de apresentar testemunhos de alguns dos amigos e familiares mais próximos do cantor, o documentário também apresenta cenas inéditas e nos permite um novo vislumbre de sua vida dentro e fora dos palcos.  

“Ele era o pacote completo”, brinca um dos entrevistados. “Todo mundo queria um pedaço dele.” Todo mundo mesmo. No final da década de 80, o INXS se tornou uma das bandas mais famosas do planeta graças ao álbum Kick, que colocou seis músicas no top 10 da Billboard. A voz cativante de Hutchence brilhava, e os videoclipes alavancavam ainda mais o sucesso, alternando entre a rebelde “Devil Inside” e a delicadeza de “Never Tear Us Apart”.

Entre tanto sucesso e a vida de rock star, ele não perdeu sua ternura. Acompanhamos no longa as relações de Hutchence com pessoas como Kylie Minogue, Michele Bennet, Helena Christensen e claro, Paula Yates. O filme também inclui entrevistas com Bono Vox, os membros sobreviventes da banda, os irmãos Rhutch e Tina de Hutchence, a madrasta Susie e o produtor Nick Launay. Juntos eles fazem um retrato muito pessoal do cantor.

O ponto principal do documentário, sem dúvida, aparece no detalhamento da lesão cerebral que Hutchence sofreu em 1992. Após ser agredido por um motorista de táxi gratuitamente, o acidente causou sérios danos cerebrais, tornando-o “sombrio e com muita raiva”. Na tela vemos a deterioração causada pelo acidente e como a perda do olfato e paladar afetaram profundamente sua vida.

Vale a pena conhecer a história deste ícone. O documentário cumpre seu papel em redefinir a imagem de Michael Hutchence, não só por como ele morreu, mas como ele viveu sua vida por aqui. Era um músico brilhante, um homem brilhante, um pai amoroso, uma verdadeira estrela da música.

Confira o trailer:

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