David Bowie supera The Beatles e é o artista mais vendido em vinil do século XXI

Números expressivos de uma obra imortal. Esta semana começou com um marco enorme atingido pela obra do saudoso David Bowie, que atingiu 582.704 cópias de discos em vinil vendidas, o maior do século XXI até o momento. O camaleão do Rock conseguiu, graças as reedições dos álbuns “Hunky Dory” (1971) e “Toy (Toy Box)” (2021), que fizeram o britânico ultrapassar, até mesmo, os compatriotas The Beatles, que estão com 535.596 cópias.

Os dados foram divulgados pelo analista de gráfico da Music Week, Alan Jones. A plataforma fornece dados para a indústria fonográfica britânica, que também registrou a liderança em vendas de Bowie, segundo de perto pelo fab four. Em 2021, o camaleão foi apenas o terceiro pela mesma plataforma, ficando atrás dos próprios Beatles e de (quem diria!) Taylor Swift, colocada entre os dois britânicos.

Para recordar, “Toy” é a conhecida obra “perdida” de Bowie, produzida entre 2000 e 2001 e lançada no início deste mês celebrando o 75º aniversário do cantor. E olha que o trabalho não é pequeno, pois são três discos: além do oficial, uma gravação de mixagens alternativas e um terceiro volume intitulado “Unplugged & Somewhat Slightly Electric”, com outra visão de mixagem sobre as canções do álbum.

Já “Hunky Dory” é, originalmente, de 1971, um dos mais cobiçados de Bowie e um de seus melhores trabalhos, sendo eleito um dos 100 melhores álbuns de todos os tempos segundo a revista Time. É um dos responsáveis por navegar na onda da campanha de 75 anos do camaleão, que também ainda tem os números da coletânea “Legacy”, de 2016, a seu favor nestes números astronômicos, mas expressivos ao se considerar a imortalidade de uma obra intensa, performática e marcante ao seu estilo.

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