Nesta quinta-feira (25), um dia após o seu aniversário de 82 anos, Barbra Streisand retornou de forma triunfante à indústria musical! Afinal, a cantora resgatou o seu vibrato característico após 6 anos afastada da indústria musical, para produzir o seu primeiro trabalho para uma série de televisão.
A canção foi intitulada como “Love Will Survive” e foi escrita especificamente para a trilha sonora da série “The Tattooist of Auschwitz”, um projeto audiovisual inspirado em uma romance do escritor neozelandês, Heather Morris. O single, por sua vez, foi o primeiro lançamento inédito da artista, desde o lançamento do seu último álbum de estúdio (“Walls”), em 2018.
“The Tattooist of Auschwitz” ou “O Tatuador de Auschwitz”, em tradução direta, conta a história de Lali, um homem judeu deportado para o campo de concentração de Auschwitz e forçado a tatuar números de identificação em prisioneiros do exército alemão. Portanto, como o próprio nome indica, a obra aborda um tema delicado e extremamente comovente.
“Por causa do crescimento do antissemitismo ao redor do mundo nos dias de hoje, eu quis cantar ‘Love Will Survive” no contexto desta série, como uma forma de lembra que 6 milhões de almas foram perdidas a menos de 80 anos atrás. Além disso, para dizer que mesmo nos tempos mais sombrios, o poder do amor pode triunfar e perdurar”, comentou a artista em um depoimento sobre a série.
Sendo assim e levando em consideração o melodrama do projeto, os vibratos da cantora 8 vezes vencedora do Grammy foram essenciais para conduzir a emoção pretendida. Além disso, a voz de Streisand em sintonia com a poesia de Charlie Midnight, compositor oficial da canção, e com a melodia de Hans Zimmer, um dos dos produtores mais renomados da indústria cinematográfica, inaugurou a primeira gravação da cantora para uma série de televisão.
Com isso, a cantora já pertencente ao clube dos EGOTs, embora de forma não-competitiva, poderá adicionar ao seu portfólio mais uma indicação ao Emmy. De toda forma, o seu retorno extremamente sensível foi capaz de apresentar ao mundo um trabalho digno de pertencer à discografia de uma artista dona de uma das carreira mais vitoriosas da história do entretenimento norte-americano.
