Vai dar briga: Roger Waters trabalha na regravação do “The Dark Side of the Moon” sem membros do Pink Floyd

Quantos “por cento” de chance disso acabar em brigas, declarações raivosas e algo mais? No ano que um dos clássicos seminais do Pink Floyd completa 50 anos, Roger Waters revelou recentemente que está regravando o aclamado The Dark Side of the Moon“, 1973. A revelação foi feita em uma nova entrevista para Tristram Fane Saunders, jornalista do The Telegraph (via Rolling Stone).

No entanto, agora que vem o ponto em questão: o ex-baixista da icônica banda de rock progressivo afirmou que está trabalhando nesta nova versão há vários meses, mas sem o conhecimento dos demais membros do Floyd: David Gilmour e Nick Mason. Gravando literalmente do zero, Waters conta com o apoio de Gus Seyffert, colaborador de longa data do músico, um “ministro batista” que toca órgão Hammond, além da namorada de Seyffert, Bedouine, que aparece nos vocais.

Roger disse que decidiu, por ele, regravar o disco especial pois “poucas pessoas reconheceram do que se trata e o que eu estava dizendo na época”. Ele ainda acrescentou que, por ser o compositor de todas as músicas, não se culpou por não consultar os outros integrantes do Pink Floyd: “Eu escrevi ‘The Dark Side of the Moon’. Vamos nos livrar desse negócio de ‘nós’. Claro que nós éramos uma banda, tinham quatro de nós, todos contribuímos – mas é meu projeto e fui eu que escrevi”.

E como fogueira pouca é bobagem, vale lembrar que a banda anunciou, ainda no início deste ano, o lançamento de um livro e uma caixa deluxe para celebrar o marco de 50 anos do disco. E Waters pretende ainda fazer um grande lançamento do novo projeto do “The Dark Side of the Moon“, porém, isso pode ser complicado, já que Gilmour e Mason ainda possuem o nome da banda com eles.

A última briga (bem recente)

Para refrescar os fatos e se preparar para uma nova possível “guerra de farpas” entre as partes, não faz muito tempo que David Gilmour entrou em um novo conflito com seu ex-colega de banda após reforçar as acusações que sua esposa, a escritora Polly Samson, fez contra Waters. Ela o chamou de “mentiroso, misógino, antissemita e apoioador dos ideais do presidente russo Vladimir Putin“.

E tudo isso depois que Roger participou de uma reunião no Conselho de Segurança da ONU, onde pediu o fim da guerra na Ucrânia apontando que a invasão da Rússia foi “ilegal”, mas ressaltando que ela foi “provocada”. O musico afirmou ainda que “também condena os provocadores com a maior força possível” e insinuou que a culpa seria, na verdade, de “terceiros que armaram o regime de Kiev”.

Ou seja: fãs do Floyd, se preparem porque o ano promete ser, deveras… agitado. Para o bem e para o mal, diríamos. Enquanto isso, respiramos fundo e ouçamos a peça original setentista…

Ver mais novidades