“The Dark Side of the Moon”, do Pink Floyd, completa 50 anos

Por Stephany Sander

Dark Side of the Moon”, o álbum mais icônico de uma das maiores bandas de rock de todos os tempos – Pink Floyd completa 50 anos hoje (01 de março). O quinta década está sendo comemorada com o lançamento de um box comemorativo que inclui CD e vinil do disco original remasterizado, além do LP do show ao vivo em Wembley Empire Pool, London, 1974. A Amazon também está lançando o livro “Inside Out”, escrito por Nick Mason, que conta a história por trás dos bastidores das gravações e curiosidades.

Lançadas exatamente cinquenta anos atrás e compostas por Roger Waters (voz e baixo), David Gilmour (voz e guitarra), Rick Wright (voz e teclado) e Nick Mason (bateria), as músicas detêm o recorde mundial por 972 semanas (quase 20 anos) não consecutivas como as mais vendidas na lista do revista norte-americana “Billboard”.

Originalmente chamados de Sigma 6, a banda ficou inicialmente famosa como pioneira no rock psicodélico. Mas após a saída de Syd Barrett (um dos membros fundadores), que se afastou após uma deterioração mental pelo uso de LSD, foi quando eles marcaram o gênero pelo qual eles ficariam conhecidos: o rock progressivo. 

Dark Side of the Moon
A obra prima floydiana não é apenas o terceiro álbum mais vendido da história (atrás apenas de “Thriller” do Michael Jackson e “Back in Black” do AC/DC), é também a reinvenção do gênero como se conhecia até então. 
Gravado na Abbey Road, estúdio homenageado pelos Beatles e único na época que trabalhava com vários canais para gravação, as dez faixas foram escritas e compostas em um disco conceitual, que durante seus 42 minutos se conectam para chegar em um único final.

As metáforas em formato de música influenciam bandas até hoje, como o Flaming Lips, que gravou o “Dark Side of the Moon” na sua própria interpretação. Além de David Bowie, Queen, Dream Theater, Tame Impala e Smashing Pumpkins que já declararam abertamente serem influenciados pelo grupo.

O impacto do LP na cultura pop é indiscutível. O icônico prisma refratando uma luz branca em um leque de cores representado na capa, por exemplo, já foi reproduzido e parodiado por diversos outros artistas e memes, transcendendo seu significado inicial, sobre as diversas interpretações que o disco podia incorporar.

Dark Side of the Oz
É impossível falar de “Dark Side of the Moon” sem lembrar do mistério do filme “Mágico de Oz”. A teoria se refere a uma sincronia proposital entre o filme e o álbum, duas obras de sucesso com mais de 30 anos de separação que, supostamente, teriam uma conexão. 

A lenda diz que, ao dar play no vinil assim que a logo da MGM aparece, o som das músicas com as imagens do filme se completam e diversos momentos de sincronia acontecem, como a protagonista Dorothy, correndo com seu cachorro no momento da canção “On the Run”. Apesar de membros do conjunto negarem até hoje, diversos fóruns na internet ainda acreditam que não é apenas uma coincidência.


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